domingo, 27 de fevereiro de 2011



La esperanza... de las últimas miradas...




Beatriz del blog A mi manera me sorprendió con la grabación de un texto mío... Ha sido un honor escuchar mis palabras en su voz...

Gracias Beatriz...



segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011



La esperanza... de las últimas miradas...




Ya todos escuchamos que si hay algo que se muere último... esa es la Esperanza.

Ya todos estuvimos ante una situación en la que deseamos que ella se mantenga allí... esperándonos.

Ahora estoy aquí, frente al ordenador, escribiendo estas palabras.

Y contemplo los momentos más recientes de mi vida y reflexiono sobre lo que, de hecho, ha sido importante y significativo en mi breve existencia en esta vida...

Pienso en las Desilusiones, por ejemplo, y en cómo ellas nos derriban.

Y pasamos esos momentos llorando angustias como si tuviéramos la fría, cruel e implacable lluvia mojándonos el rostro sin cesar.

También pienso en las Alegrías.

Y en cuando logramos una pequeña conquista que soñamos alcanzar.

Y es esa conquista la que, por breves momentos, nos eleva un poco más allá de lo que somos..., más arriba de todo lo que pensamos.

Y sucede, en ese preciso momento, que, así, acompañados por ese éxito presente, conseguimos ser nosotros mismos. 

Y si esto no fuera suficiente, y aún estando solos en la melancolía... siempre nos sorprende la presencia de la Esperanza... que aparece por sorpresa en nuestra vida y con la simple forma de un gesto o una palabra... nos rescata de nuestras prisiones.

Es que la Esperanza es lo que nos mueve... lo que nos hace soñar... e intentar ser, cada día, algo más... algo mejor...

Y así, logra la magia de hacer que ya no seamos los mismos de antes de su paso por nosotros.

La Esperanza logra hacernos sonreír de nuevo. 

Y muchas veces... eso es un milagro.


domingo, 13 de junho de 2010


"no easy way out"

"We're not indestructible,


Baby better get that straight...
I think it's unbelievable,
How you give into the hands of fate...
Some things are worth fightin' for,
Some feelings never die...
I'm not askin' for another chance,
I just wanna know why...
There's no easy way out,
There's no shortcut home,
There's no easy way out,
Givin' in can't be wrong...


I don't wanna pacify you,
I don't wanna drag you down...
But I'm feelin' like a prisoner,
Like a stranger in a no named town...
I see all the angry faces,
Afraid that could be you and me...
Talkin' about what might have been,
I'm thinkin' about what I used to be...
There's no easy way out,
There's no shortcut home,
There's no easy way out,
Givin' in can't be wrong...


Baby, baby we can shed this skin,
We can know how we feel inside...
Instead of goin' down an endless road,
Not knowin' if we're dead or alive...
Some things are worth fightin' for,
Some feelings never die...
I'm not askin' for another chance,
I just wanna know why...
There's no easy way out,
There's no shortcut home,
There's no easy way out,
Givin' in givin in can't be wrong no...
There's no easy way out,
There's no shortcut home,
There's no easy, no easy, no easy way out..."


Robert Tepper



domingo, 6 de junho de 2010


A esperança... dos últimos olhares...


Todos nós já ouvimos dizer que a esperança é a última a morrer, já todos nos vimos perante uma situação em que desejamos que ela se mantenha ali à nossa espera...

À medida que me sento aqui ao computador a escrever estas palavras, contemplo os momentos mais recentes da minha vida e reflicto sobre o que que tem sido realmente importante e significativo na minha breve existência neste planeta, nas desilusões... em como elas nos deitam abaixo e passámos esses momentos a carpir mágoas como se tivessemos a fria e cruel chuva a molhar-nos o rosto incessantemente, nas alegrias... quando conseguimos uma pequena conquista que sonhámos ter e que por breves momentos nos eleva acima do que somos... mas acima de tudo naqueles momentos em que, mesmo acompanhados conseguimos ser nós próprios, sozinhos na melancolia da companhia de quem aparece de surpresa na nossa vida e com um simples gesto nos ajuda a resgatar... o que nos move... o que nos faz sonhar... a tentar ser algo mais... do que conseguíamos ser antes da sua presença... para nos fazer sorrir novamente.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2009


Excerto de algo que nunca terminei...

Foi num dia de neblina cerrada, entrecortada somente por uns ligeiros raios de sol, que os seus olhares se cruzaram e os seus distintos destinos se uniram indelevelmente, ainda que por breves instantes. Ele, de seu nome Leonardo, era um homem simples, que apesar de todos os sonhos que desejava e buscava atingir desde criança, vivia momento a momento, sem se preocupar demais com o que estaria para acontecer no futuro. 
Fazia planos, era certo, mas o grave acidente de que havia sido vítima anos antes, alertara-o para a fragilidade da vida e em consequência tinha-lhe retirado as preocupações com o superficial. 
Acreditava firmemente no amor à primeira vista. Era enfim, um romântico por natureza. 
Ela, de sua graça Mariana, era uma mulher sofisticada que ao contrário dele tinha a sua vida planeada ao mais ínfimo pormenor, quase que presa no seu pequeno mundo, inatingível a todos, até aos seus amigos mais íntimos. Com o que ela não contava, era com aquela intensa troca de olhares, que sem querer a despertou para algo de mais profundo, desviando-lhe por momentos a atenção dos seus planos de “conquista” do mundo. 
O que se passou entre os dois naquele momento e a relação iniciada um mês depois e que durou três meses, nunca foi do conhecimento de ninguém, mas foi o suficiente para alterar a visão romanceada que ele mantinha do amor. 
Nunca antes, em todas as relações que tinha mantido, havia sentido tamanho vazio e sensação de impotência perante uma situação de perda. Não é que ele não tenha conseguido superá-la com o decorrer das águas sob o moinho do tempo, mas foi algo que o fez voltar-se mais para si. 
Numa noite debaixo do luar reflectido no mar, sentado sozinho na praia, enquanto contemplava o que era para ele a mais bela paisagem do mundo, surgiu-lhe algo que ouvira num filme em que se identificava com a personagem principal: “Sem o amargo, o doce não é tão doce.” Apesar do pequeno lampejo de ânimo que esta frase lhe transmitiu, não durou muito, até ele mergulhar no oceano de solidão a que sempre se sentiu ligado. 
Desde os seus dezassete anos que acreditava haver no mundo uma alma gémea para cada um de nós, mas ao aperceber-se que Mariana havia sido só mais uma desilusão no seu percurso amoroso, essa crença começou a desvanecer-se. Aquele dia de Outono, começou como um dia mais, no quotidiano a que ele se tinha habituado. Levantou-se renitente do seu leito de descanso, ainda sem estar preparado para enfrentar o amanhecer.